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PESQUISA

Extensão

Travessias na linha de fronteira Brasil-Uruguay: controvérsias e mediações no espaço público de cidades gêmeas

Objetivo Geral: Investigar o uso do espaço público da linha de fronteira Brasil-Uruguay, definido pelas cidades-gêmeas, utilizando como metodologia a “cartografia urbana”; com a intenção de mapear esses fenômenos urbanos próprios da contemporaneidade e contribuir para projetos futuros de políticas publicas integradoras e leituras mais heterogêneas de regiões fronteiriças. Objetivos Específicos: - Verificar e mapear as manifestações (morfológicos, sociais e sentimentais) existentes em espaços públicos na linha de fronteira Brasil-Uruguay e sua correlação entre as cidades-gêmeas e entre os países; - Perceber a mobilidade na travessia por espaços públicos encontrados na linha de fronteira como um dos aspectos fundamentais para a sustentabilidade, a arte e a cultura urbana – trajetos; - Analisar e dar voz as diferentes ocupações do espaço público na linha de fronteira, estabelecendo variáveis que permitam ilustrar de maneira clara o espaço e o tempo como sentido básico de orientações, através de elementos de leitura de planos e cartografias urbanas; - Confeccionar plataformas interativas (infográficas e website) que suportem as variáveis e mapas produzidos pelas errâncias urbanas realizadas nas travessias por linhas de fronteira nas cidades-gêmeas; - Conhecer por meio da relação direta com linha de fronteira Brasil-Uruguay, seu potencial cultural, artístico e pedagógico, entendendo mesmo que a cidade como pode ser: ensina e; - Promover a integração entre centros de pesquisa, ensino e extensão que estudem as cidades fronteiriças na contemporaneidade.

Situação: Em andamento/Financiamento: FAPERGS.

website: https://wp.ufpel.edu.br/travessias/

O Para­-formal na Fronteira Brasil-­Uruguay: controvérsias e mediações no espaço público

Descrição: A pesquisa é dedicada a dar voz e visualidade a "para­formalidade" nas cidades da fronteira­ sul que fazem a divisa/união entre Brasil e Uruguai (Santana do Livramento­-Rivera, Quaraí­-Artigas, Jaguarão­-Rio Branco, Barra do Quaraí­-Bella Unión, Chuí­-Chuy e Aceguá­-Aceguá), a partir de cartografias urbanas e sociais, fazendo uso de recursos infográficos e sendo divulgado em tempo real por meio de website. Experimentam­-se os espaços não regulados, espaços anarquistas, onde se produzem atividades que tendem a subverter as leis da economia tradicional, do urbanismo e das relações humanas, gerando mudanças importantes, tanto teóricas como práticas,na maneira de pensar e planejar a cidade. Este aspecto informal, longe de ser ocasional, constitui uma regra importante no desenvolvimento de muitas cidades na contemporaneidade ­ esses são espaços "para­-formais"(camelos, ambulantes, artistas de rua, moradores de rua, etc.). Portanto os lugares considerados "para-­formais" nesse projeto são aqueles que se encontram no cruzamento do formal (formado) e do informal (em formação), constituídos por três pontos essenciais: a cidade em formação, o princípio de acordos, regras e projetos; a cidade em desagregação, os processos de acordos urbanos conflitivos, friccionantes ou catastróficos e; as situações urbanas onde existam fortes "indiferenças" estratégicas entre os atores. Como resultados serão produzidos mapas urbanos, ações no espaço público, entrevistas com as partes envolvidas e reuniões de mediação com as partes envolvidas nas controvérsias do espaço publico de cada cidade/fronteira. As principais contribuições esperadas são: os avanços na área de cadastro e mapeamento de configurações complexas; a produção local de metodologia e tecnologia; a produção de conhecimento sobre ecologias urbanas "para­-formais" e; a produção de conhecimento sobre metodologia de cartografia urbana e social.

Situação: Em andamento/Financiamento: CNPQ.

website: http://paraformalnafronteira.com/

App+SAÚDE: Sistema georreferenciado e comunitário para a gestão, mobilidade e acessibilidade a saúde

Descrição: O projeto pretende criar o sistema App+Saúde que registre particularidades do acesso da população ao sistema de saúde pública, tanto em áreas urbanas como rurais da região sul, do estado do Rio Grande do Sul (município de Pelotas), um sistema de monitoramento georreferenciado e integral, que facilite a gestão da atenção sanitária pública, levando em consideração a acessibilidade e mobilidade dos usuários pelos espaços públicos. Neste sentido, se propõe abordar uma investigação interdisciplinar, que por sua vez gere um produto tecnológico que permita melhorar a gestão para o acesso a saúde publica. O sistema organiza­se em três componentes: a) um sistema georreferenciado de monitoramento (utilizando SIG de plataforma livre), que organize os dados da saúde do lugar, que facilite as consultas, prevenção e prognóstico de eventos; b) uma aplicação de telefonia celular de uso restrito aos agentes de saúde e outra de uso aberto para a carga dos dados por parte da comunidade, que permita fornecer dados ao sistema de monitoramento e; c) um dispositivo metodológico de transferência de cartografia social para SIG, incorporando os elementos sociais, temporais, culturais e conjunturais no mapa geral. Deste modo, se propõe avançar num duplo propósito: inicialmente na criação de um sistema que permita a gestão de dados de saúde com a participação de agentes de saúde – universidade e a população; para posteriormente avançar na analise do funcionamento do próprio sistema de saúde e dos resultados e particularidades de acesso a saúde da população.
Situação: Concluído/
Financiamento: CNPQ

Website: http://appsaude.wixsite.com/argbr/app---saude

Corpografias do processo de criação artístico

Descrição: Este projeto almeja trabalhar com o método da cartografia, aliando­a aos processos de criação artísticos. Entende­se que este método permite relacionar arte e ciência de uma forma mais flexível e contemporânea, possibilitando que a arte se estabeleça com demonstração científica através do conhecimento encarnado na experiência . Transformando as formas dualistas de enxergar o sujeito, entre o racional e o irracional, diluem­se as fronteiras entre arte e ciência. A cartografia como método diferencia­se das metodologias tradicionais, pois segue em busca de experimentar um processo e não de representar um objeto. Para isso, exige que o pesquisador e o campo de pesquisa encontrem­se, dissolvam­se, produzindo o material de pesquisa e não coletando. Não se pretende validar ou reprovar determinada situação e sim atentar para o que pede passagem, devorando tudo aquilo que causa experiência ao pesquisador.

Situação: Em andamento 

 

Diferenças Culturais e Desenho Urbano: experiências de transferenciabilidade de princípios entre Pelotas e Oxford

Descrição: A investigação é dedicada a mapear a aplicação de princípios de desenho urbano nas regiões centrais das cidades de Pelotas (Brasil) e Oxford (Inglaterra). Esses princípios são vividos no dia a dia pelos usuários das cidades, cada uma culturalmente diversa e semelhante da outra em suas diferentes especificidades. A partir das obras Responsive Environments (1985) de Ian Bentley et al. e Cities for People (2010) de Jan Gehl (entre outras citadas na bibliografia), iremos experimentar os espaços públicos das cidades para testar os princípios de: [1] encorajar a sustentabilidade (flexibilidade, elasticidade), [2] trabalhar com características do lugar (identidade, distintividade), [3] promover conexão e acesso (permeabilidade), [4] criar o fator bem estar (vitalidade), [5] promover diversidade (variedade) e [6] promover fácil entendimento do lugar (legibilidade), para tentar descobrir “do que é feito um bom lugar?”, “quais as diferenças de desenho urbano entre esses lugares?” e; “se esses princípios são transferíveis de uma cultura para outra?”. A pesquisa volta­-se para as áreas centrais das cidades, lugares onde o desenho urbano é vivido e sentido no dia a dia por um grande número de usuários. A metodologia está dividida em três fases: territorialização, desterritorialização e reterritorialização. Na etapa de territorialização está previsto o reconhecimento dos lugares centrais das cidades e os princípios de desenho urbano pelos pesquisadores e usuários das cidades, a partir da produção de fotografias, vídeos, recursos infográficos e pesquisas documentais. A etapa da desterritorialização pretende dar aos pesquisadores a oportunidade de experimentar o desenho urbano do outro lugar, ou seja, experimentar em Oxford (Inglaterra) os princípios de desenho urbano encontrados em Pelotas (Brasil) e vice­-versa, para tanto serão produzidos fotografias, vídeos e material infográfico, a partir de uma intervenção no desenho urbano do outro pelo outro. A última etapa da pesquisa, chamada aqui de reterritorialização, pretende dar sentido a novos vínculos e princípios de desenho urbano, assim como encontrar os existentes já perdidos. Todas as etapas serão também compostas por teleconferências e divulgação dos resultados em tempo real por meio de website. Como resultado serão produzidos fotografias, vídeos, desenhos, simulações (cenários de futuro: otimistas/pessimistas, temporais, situacionais, etc.) e cruzamento de princípios de desenho urbano. As principais contribuições esperadas são: avanços na área de desenho urbano de centros de cidades; a produção local de metodologia e tecnologia, produção de conhecimento sobre desenho urbano e interculturalidade. Por fim, é preciso ressaltar o intercâmbio proposto nesse projeto entre o Joint Centre for Urban Design (JCUD/Oxford Brookes University) referência internacional em metodologias de desenho urbano e o Laboratório de Urbanismo da FAUrb/UFPel.

Situação: Concluído/Financiamento: FAPERGS.

Plataforma Lugares do Para-­formal

Descrição: O desenvolvimento da solução para web Cidade+Contemporaneidade visa o suporte para o projeto de pesquisa Os Lugares do “Para­-formal” desenvolvido pelo Prof. Eduardo Rocha, UFPel FaUrb. Nele será gerenciado, armazenado e publicado informações sobre as para-formalidades 1 com o objetivo de difundir através das web as capturas feitas pelo projeto em várias cidades, sendo assim trás o levantamento do para­-formal do cotidiano destas cidades para a internet de forma a permitir a interação dessas representações das para­-formalidades com o meio digital.

Situação: Concluído. 

Incorporação: adentrando (n)a cidade

Descrição: Projeto de pesquisa­-intervenção que busca as relações entre cidade e corpo na contemporaneidade. Utilizando como metodologia a ação da performance e a observação no espaço público da cidade de Pelotas. Os referenciais teóricos utilizados têm como costura os conceitos desenvolvidos por filósofos da diferença e artistas situacionistas em geral.
Situação: Concluído. 

Arquitetura Circense: a fronteira entre espaço e cultura

Descrição: A pesquisa procura analisar e compreender o fenômeno circo. Desta forma, a partir de uma visita e dados coletados em campo, realizar­se­ão uma critica e uma análise comparando estes com os conceitos contemporâneos da arquitetura. O objetivo principal é analisar o que difere o circo dos outros tipos de arquitetura, para atingir este objetivo foram realizados levantamentos bibliográficos e visita in loco; para a conclusão será realizado um encontro e discussões em grupo sobre os conceitos estudados e observados no circo.

Situação: Concluído.

Os Lugares do Para-­formal: marquises, abandonos e vazios no processo de planejamento urbano.

Descrição: A investigação é dedicada a mapear a “para­-formalidade” em centros de cidades (inicialmente em casos de atuação da equipe do Laboratório de Urbanismo, da FAUrb/UFPel), a partir de cartografias urbanas, fazendo uso de recursos infográficos e sendo divulgado em tempo real por meio de website. A pesquisa se volta para os espaços não regulados, espaços anarquistas, onde se produzem atividades que tendem a subverter as leis da economia tradicional, do urbanismo e das relações humanas, gerando mudanças importantes, tanto teóricas como práticas, na maneira de pensar e planejar a cidade. Este aspecto informal, longe de ser ocasional, constitui uma regra importante no desenvolvimento de muitas cidades na contemporaneidade – esses são espaços “para-­formais”. Portanto os lugares considerados “para­-formais” nessa pesquisa são aqueles que se encontram no cruzamento do formal (formado) e do informal (em formação), constituídos por três pontos essenciais: a cidade em formação, o princípio de acordos, regras e projetos; a cidade em desagregação, os processos de acordos urbanos conflitivos, friccionantes ou catastróficos e; as situações urbanas onde existam fortes “indiferenças” estratégicas entre os atores. Como resultado serão produzidos mapas urbanos, onde serão demarcas os territórios “para­-formais”, para posteriormente realizar simulações (cenários de futuro: otimistas/pessimistas, temporais, situacionais, etc.) e cruzamento de tipos/categorias. As principais contribuições esperadas são: os avanços na área de cadastro e mapeamento de configurações complexas; a produção local de metodologia e tecnologia; a produção de conhecimento sobre ecologias urbanas “para­-formais” e; a produção de conhecimento sobre metodologia de cartografia urbana. Por fim, é preciso ressaltar o intercâmbio proposto nesse projeto com outros centros de estudo que são referência em trabalhos no campo das ecologias urbanas “para­-formais” (FADU­Buenos Aires e UFRGS­Porto Alegre).

Situação: Concluído/Financiamento: CNPQ. 

 

Rede Interuniversitária de estudos sócio territoriais e inclusão social com ênfase em áreas rurais e pequenas localidades

Descrição: O projeto de baseia em acordos preexistentes entre grupos de trabalho que conformam a rede. Equipes de investigação que abordam os problemas territoriais com diversas implementações metodológicas e teóricas. Reunindo: Universidad Nacional de la Patagonia San Juan Bosco (UNPSJB), Facultad de Humanidades y Ciencias Sociales, Departamento de Geografía; Universidad Nacional de La Plata (UNLP), Facultad de Trabajo Social, Trabajo Social I; Universidade Federal de Pelotas (UFPel), Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAUrb), Laboratório de Urbanismo; Universidade Federal da Bahia (UFBA, Instituto de Geociências, Departamento de Geografia e Programa de Pós­ Graduação em Geografia; e Universidade Federal do Oeste da Bahia (UFOB), Instituto de Ciências Ambientais e Desenvolvimento Sustentável. Núcleo de Análise Territorial e Meio Ambiente. Em encontros e reuniões com seus diversos grupos de pesquisa e comunidades atendidas.

Situação: Em andamento/Financiamento: Governo Argentino. 

Caminhos da dança na rua

Descrição: Experimentações de dança no espaço urbano. Diálogos entre a cena e o cotidiano da cidade. O projeto pretende cumprir as seguintes etapas: 1­ Apresentação do tema e convite à acadêmicos dos cursos das áreas de artes e arquitetura interessados. 2­ Realização de oficina de ministrante convidado em relação à improvisação e percepção espacial. 3­ Proposição de intervenção inicial. 4­ Cada grupo proporá um local de experimentação para realizar atividades, com orientação dos professores participantes, para encaminhamento de uma produção artística (performance, instalação, coreografia, grafite). 5­ Finalização com seminário de discussão sobre as relações entre arte e cidade e possibilidade de continuidade do projeto. Obs.: Durante todo o projeto os participantes terão oficinas de preparação corporal.

Situação: Em andamento. 

O Ato da Criação Textual

Descrição: O ato de criação textual se constitui em um evento organizado pelos professores Carla Rodrigues (FaE PPGE) e Eduardo Rocha (FAUrbPROGRAU) promovido, preferencialmente, para os estudantes da comunidade acadêmica. Trata de compor uma conversa com dois professores convidados que tratarão da temática a partir das Filosofias da diferença com foco nos processos de criação, tanto das linguagens verbais como não verbais. Paola Zordan, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, tratará da ideia de um pensamento que desliza em ponto de corrente. Um objetobra que se acopla a qualquer espaço. Um trabalho com múltiplas funções. Um penetrável. Um vestível de complexa interação. Dispositivo para performances. Objeto relacional: Lygia Clark, Oiticica. Correspondências. Trocas em aberto. Work in progress textual. Um monstro percorrendo instituições. Tal coisa nesse ato, na fala e no que se escreve. Cunhar, perfurar, fiar, bordar, cruzar, encadear, tecer: os agenciamentos. Cristian Mossi, da Universidade Estadual do Rio Grande do Sul, desenvolverá sua fala transitando por alguns disparadores da escrita que se pretendeu inventiva no decorrer da produção da tese de doutoramento intitulada Um corposemórgãos, sobrejustaposições. Quem a pesquisa [em educação] pensa que é?. Imagens tomadas de outros, imagens por ele produzidas, imagens visuais e não visuais, imagens de uma constelação informe de conceitos, de espaços fabulados, de acontecimentos que serpenteiam a escrita e estão longe de meramente ilustrála, arrebatam o pensamento e o colocam em funcionamento maquínico a fim de produzir um rasgo um Fora no que comumente e majoritariamente se entende por pesquisa em Educação.

Situação: Em andamento. 

Ensino

 

Cidades da Fronteira Brasil-­Uruguay

Descrição: O projeto apoia as ações do projeto de pesquisa "Para-formal na fronteira Brasil-Uruguay".

Situação: Em andamento.

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